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Bangers Open Air se consolida como maior festival de heavy metal do Brasil

Em três dias de festival, foram mais de 40 bandas, de diferentes vertentes do heavy metal, divididas pelos quatro palcos

Foto: © Ale Frata / Live Images
Texto: Adriano Coelho

São Paulo, 2 a 4 /05/2025 – Memorial da América Latina – Pelo terceiro ano seguido, São Paulo foi agraciado pelo evento mais heavy metal do Brasil, o Bangers Open Air, que já foi chamado de Summer Breeze. Esse ano o calor não estava castigador como ano passado, mas chegamos a ter temperaturas elevadas. Foram quatro palcos, e bandas que variavam de metal extremo a hard rock, passando por industrial/gótico. Como é impossível assistir todas as bandas, até porque algumas são no mesmo horário, será passado aquilo que presenciei, e mais enquetes que fiz das apresentações da qual não assisti.

Dia 02/05 – SEXTA-FEIRA

Bangers Open Air, sexta-feira. Fotos: © Ale Frata / Live Images

A banda alemã Kissin’ Dynamite abriu o festival no palco Ice Stage. Segundo informações, eles passam mensagens positivas nas letras. Foram animados e performáticos, mas, claro, houve quem não curtiu. No entanto, a maioria admirou a energia do grupo, com destaque para “The Devil Is a Woman”. Levaram nove músicas.

Cheguei bem na hora da banda feminina Dogma. Segundo pesquisas, elas não revelam suas nacionalidades, apenas dizem que são da América do Sul e que há uma brasileira no time. Elas abriram o palco Hot Stage e, antes de começar a crítica, fazem um show com atuações provocantes, passando a mão na vagina e uma acariciando o seio da outra. Não sou moralista, mas, se fosse uma funkeira, a galera do rock criticaria. Elas são chamadas de “Ghost femininas” e gostam de polemizar. O som é uma mistura de hard rock com rock ‘n’ roll. Elas se apresentam trajadas de freiras sexys, com as faces pintadas. Mas parecem ser interessantes, principalmente a vocalista Lilith. O show agitou o local, principalmente no cover da Madonna, “Like a Prayer” – assistam esse clipe. Foram 10 músicas, fechando com “The Dark Messiah”. Um bom show, com um excesso de teatralidade que deixaria King Diamond, Alice Cooper e Misfits tímidos.

Os veteranos do Armored Saint tiveram problemas técnicos. Independente de o show ter sido bom ou ruim, John Bush canta muito. Levaram 11 canções, com destaque para “The Pillar” e “Last Train Home”, mas não senti empolgação do público. Eu mesmo nunca achei uma grande banda; foram coadjuvantes, mas Bush merece sempre aplausos.

Outra banda clássica, agora do hard rock, Pretty Maids. Eu imagino que, se essa banda surgisse nos dias de hoje, as feministas pegariam no pé por causa do nome. Eles são característicos no estilo de som que fazem e homenagearam Phil Lynott e John Sykes. O vocalista Atkins é um guerreiro, pois venceu um câncer. Houve problemas na aparelhagem. E, claro, começou a “chover” mulher bonita. Um show muito divertido de assistir, com 11 canções. Destaque para “Future World” e “Love Games”. Os músicos desceram na pista VIP para ficar com o público.

Agora, vou falar sobre aquele que, para mim, foi o melhor show do festival. Doro Pesch esbanja sua beleza, por isso é chamada de rainha. Ela contou com o guitarrista brasileiro Bill Hudson. Foram 12 clássicos. “Burning Witches”, da sua ex-banda Warlock, pôs fogo no público. Animação e adrenalina não pararam nem por um minuto. Ela mostra simpatia, mas o ponto alto da apresentação foi a sequência de “Metal Racer”, “Für Immer” e “Hellbound”. Nossa diva resolveu homenagear o Judas Priest com “Breaking the Law” e, para fechar, só poderia ser “All We Are”.

Para encerrar esse primeiro dia, Glenn Hughes subiu ao palco com seus 73 anos. Além de sua banda Trapeze, ele passou pelo Black Sabbath e teve uma trajetória marcante no Deep Purple, além de ser um dos precursores do funk rock. Sua voz está ótima. Levou 10 músicas, com destaque para “Stormbringer”, “Burn” e “Mistreated”. Não tinha como o show ser ruim diante da lenda que ele representa. Foi bem escolhido para fechar a noite.

Dia 03/05 – SÁBADO

Bangers Open Air, sábado. Fotos: © Ale Frata / Live Images

Os paulistanos do Viper abriram o palco Sun Stage. Foram muito elogiados. No vocal, meu amigo Caçoilo; Felipe e Kiko nas guitarras; Daniel Matos no baixo e, na bateria, o palmeirense Guilherme. Não faltou homenagem a Pit. Foram 12 clássicos, entre eles: “Rebel Maniac”, “Evolution” e “Living for the Night”. Foi um clima nostálgico. Eu sempre ressalto o álbum Evolution como a grande explosão da banda.

No festival de dois anos atrás, falaram tanto do H.E.A.T. que eu resolvi assistir. O problema é que o guitarrista Dalone estava doente, e isso era visível. A presença da banda no palco é grande, eles transmitem alegria. O telão estava muito louco, mostrando desenhos de carros correndo e de lutas. Foram aplaudidos do começo ao fim. O vocal Leckremo é performático e simpático. Foram 11 canções, entre elas: “Disaster”, “Bad Time for Love” e “Living on the Run”. Esses suecos abriram o Hot Stage. Fiquei impressionado com a quantidade de fãs. Com certeza, voltarão mais vezes ao país.

Antes deles, no Ice Stage, as suíças do Burning Witches agitaram e receberam elogios. Foram 10 músicas. Um público bom, no momento em que o sol castigava. Elas têm a pegada do metal dos anos 1980, passam energia e carisma. Estavam na turnê do álbum The Dark Tower. Além de serem bonitas, são conduzidas pela vocalista holandesa Laura. Pena eu não ter assistido.

Nesse mesmo palco ocorreu a apresentação do Municipal Waste. Eu optei por assistir aos brasileiros do Gloria Perpetua no Waves Stage, e muitos disseram que eu perdi um grande show, que foi divertido. Da ponte que separa os palcos principais dos secundários, eu avistei rodas imensas com um Jesus Cristo sendo levantado. O vocal Foresta é incansável, levando o crossover do grupo ao extremo. Foram 20 petardos, com destaque para “Garbage Stomp” e “Born to Party”. Ganharam mais adeptos depois da apresentação. O show é um stand-up, com participação de fantasias da Eddie e do Goku. Eles levaram também “Grave Dive” e uma que foi dedicada a Trump: “I Want to Kill the President”. Antes desse show, no Waves, o Hardgainer, que foi a banda vencedora da Rádio Kiss FM, levou público, mostrou presença de palco e saiu com respeito, tocando com o som alto.

No mesmo horário, o Dynazty tocava no Sun. Esses suecos, por incrível que pareça, tinham público, já que faziam sua estreia no Brasil. Fizeram um show correto, mas nem todos que assistiram gostaram, pois não viram nada de anormal. Eles fazem um hard rock tradicional, mas muitos na plateia cantavam as músicas. Eles já possuem oito álbuns e estão na estrada desde 2009.

Gloria Perpetua tem estilo: dois vocalistas, bandeira do Pará na bateria, participação dos irmãos Mariutti, além do meu vizinho da Mooca, Hirose, que apavorou no vocal. Destaque para as canções “The Key of Life” e “Turn Away”.

O Sonata Arctica é aquela banda bem 8 ou 80. Muitos amam, outros não conseguem assistir. Assumo que eles não são minha praia. Esses finlandeses investem em letras positivas, são virtuosos. Tony, o vocalista, está com os cabelos brancos. Levaram 10 sons, abrindo com “First in Line” e fechando com “Vodka” (gostei do nome). A canção “Ecliptica” foi bem recebida. Show exclusivo para quem gosta do estilo e do grupo, sendo que muitos estavam lá por eles, mas ouvi poucos comentários sobre a apresentação.

O Valvera já tocou em 15 países da Europa. Se mostraram técnicos, e vários foram à frente do palco para agitar. Esses paulistas fizeram jus à fama, com destaque para o batera Leandro Peixoto.

Agora era a hora do Matanza Ritual com sua mistura de metal, hardcore e country. O vocal Jimmy London, com seu estilo largado e perguntando quem era vagabundo, passa diversão ao público, acompanhado de Amilcar na bateria, Felipe Andreoli no baixo e Antônio na guitarra, que agitam do jeito que o público quer. Não preciso dizer que as músicas que mais levantaram foram: “Bom é Quando Faz Mal”, “Clube dos Canalhas” e “Ela Roubou o Meu Caminhão”. Canções novas foram exibidas. O argentino e guitarrista do Destruction, Martin Furia, estava assistindo e elogiou o show. Uma apresentação no padrão Matanza de ser.

Agora era a vez do Kamelot, a banda americana com alma europeia, o som deles é muita mistura , levando um clima místico, “Veil of Elysun”, foi aplaudida, a vocalista Melissa Benny tem voz e presença, super elogiada por todos, o grupo é muito lembrado pelo trabalho The Black Halo de 2005, mas é um divisor de agua, muitos gostam outros ignoram a apresentação, são teatrais e virtuosos, Tommy com sua voz potente, Palotai leva muito bem os teclados, o batera Landenburg foi ovacionado quando fez o cover do Rush “Tom Sayer” foram 12 musicas, não deixaram de fora “March of Mephisto” e “Forever”. Os baianos do Malefector lotaram o auditório, muita luz vermelha na apresentação, eles que estão há 30 anos na estrada, levando o seu death metal na voz de Lord Vlad. Os finlandeses do Ensiferum estavam de álbum novo, continuam com o estilo folclórico, clima místico nos vocais assim como nas musicas, destaque para “Andromeda”, quem assistiu gostou.

Outra muito esperada, o Saxon. O líder do grupo, Biff Byford, está com 74 anos. Eles são um dos maiores representantes da NWOBHM. Hockler apavorou na bateria. Eles trajavam coletes com patches. Foram 13 clássicos, tocando na sequência: “Motorcycle Man”, “Strong Arm of the Law” e “Denim and Leather”. Deixaram para o final: “Wheels of Steel”, “Crusader” e “Princess of the Night”, fazendo uma apresentação magistral. O público gritava o nome da banda. Não me esqueci do baixista Nibbs. Os mais velhos na plateia se emocionaram.

Infelizmente, não assisti aos mexicanos do Pressive. Eles fazem um new metal, tinham público e levaram convidados. Afirmaram ser um show animado.

Uma das atrações principais, Powerwolf, subiu no Ice Stage. Uma banda totalmente teatral. O público cantava com emoção suas canções. Attila, como frontman, é impecável. Ganhou novos fãs. Um show com clima sombrio e, ao mesmo tempo, fiel às letras. Destaque para as músicas “We Drink Your Blood”, “Blessed & Possessed” e “Wake Up the Wicked”. Foram 16 canções. Eu não assisti, escolhi a banda seguinte.

Pela primeira vez, teríamos o Dark Angel. Fizeram um show cru, brilhando na música “Extinction Level Event”, além de “The Burning of Sodom” e “The Death of Tomorrow”. Eles se mostraram muito simpáticos. O que percebíamos era a ansiedade do público para assistir ao show. Estavam desfalcados de um guitarrista, mas Christine deu conta do recado, fazendo solos. “Perish in Flames” levantou os fãs. Mas, apesar de tudo, eu esperava mais empolgação. Talvez minha expectativa, assim como a de outros, fosse por um som mais rápido, como estamos acostumados.

O Carro Bomba mostrou peso e sarcasmo, com o público cantando e vibrando. Um som sem frescura. Destaque para “Punhos de Aço”.

Outra banda muito esperada, Sabaton. Esses suecos também chamam atenção pelo lado teatral, com direito à guitarra com Hello Kitty estampada. Eles levaram 17 músicas. Mostraram personalidade ao homenagear os brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial. As músicas “Primo Victoria” e “To Hell and Back” causaram alvoroço. Os músicos mostravam velocidade, além do visual de guerreiros, com muita presença de palco. “Night Witches” e “Smoking Snakes” não ficaram de fora. “Ghost Division” foi bem recebida. Muitos solos. “The Last Stand”. Um trecho de “Master of Puppets”, do Metallica. Explosões, fumaça. Missão cumprida. Mas o público mais velho não parecia ligar para Sabaton e Powerwolf.

O Lacrimosa, que, para mim, é totalmente gótico, tem um público fiel brasileiro. O clima de melancolia pairava no ar. Tilo Wolff e Anne Nurmi mostraram competência musical. Estilo teatral, vozes eruditas e até trompete os transformam em uma banda diferenciada. Apesar do palco simples, “Liebe Über Leben”, “Avalon” e “Copycat” arrancaram lágrimas e aplausos da plateia. Missão cumprida.

Uma banda chinesa no evento. Fiz questão de assistir ao Dream Spirit. Roupas de samurai. Heavy metal com músicas orientais. O público vibrou. Eles se mostraram simpáticos. Destaque para “Chaotic World”, além de canções na língua natal. Com o término, distribuíram palhetas

Dia 04/05 – DOMINGO

Bangers Open Air, domingo. Fotos: © Ale Frata / Live Images

Tudo o que é bom termina. Estamos no último dia, que começa com os alemães do Beyond the Black, com um metal sinfônico. Eles abriram o palco Ice. A vocalista é a carismática Jennifer. O show foi contagiante, com vocais perfeitos.

O Sun Stage ficou para os mineiros de Uberaba do Black Pantera. Estava muito calor. Eles possuem letras com temas agressivos. Cresceram muito nos últimos anos, com destaque para “Fogo nos Racistas”. O clima do show fica de politização. Ganharam aplausos.

Agora seria uma das melhores apresentações do evento: Lord of the Lost. Eles apostam no industrial e rock gótico, conseguem mesclar peso e som dançante. O vocal Harms se mostrava feliz. Os alemães mostraram competência em “Drag Me to Hell”, “Die Tomorrow” e “Blood & Glitter”. O visual é impactante, além da presença de palco. Saíram ovacionados, contagiaram.

Os cariocas do Hatefullmurder tiveram 40 minutos. Mayara Puerts, do Torture Squad, fez um dueto com a vocalista. Riffs perfeitos e público cantando junto.

Agora era uma das minhas preferidas: Paradise Lost. O som estava muito alto, a voz de Nick, baixa demais. Foram 12 músicas e muita festa na plateia, principalmente no cover do grupo Bronski Beat, “Smalltown Boy”. O álbum Draconian Time, de 1995, é o grande clássico do grupo. Os sucessos vieram: “Enchantment”, “One Second” e “Embers Fire”, mas a empolgação veio com “The Last Line” e “Say Just Words”, deixando o público feliz.

Os cariocas do Dorsal Atlântica merecidamente foram chamados para o evento. Pioneiros e influência para muitos, são 45 anos de estrada. Carlão simpático com o público. “Guerrilha” animou bastante. O telão mostrava imagens antigas da banda. “Paradise” homenageando Claudio Lopes.

Fiquei triste de não assistir ao Tributo ao Dio, com Nando Fernandes no vocal, onde o baterista Amílcar, do Torture, até machucou a mão de tanta empolgação. Claro que a galera delirou em “Holy Diver” e “Rainbow in the Dark”. Mariutti foi o baixista.

Os poloneses do Vader mostraram muita energia com seu death metal brutal. O som estava impecável. Os fãs de metal extremo elogiaram, e muito, a disposição da banda.

O Kamelot não fez um show muito diferente do outro. O público parecia mais feliz nessa segunda apresentação. Disseram que os moradores de São Paulo nasceram para assistir a shows. O baterista continuou se destacando, e Melissa Benny foi elogiada mais uma vez. Aliás, ela estava até melhor.

O eterno guitarrista do Slayer, Kerry King, tinha o público na mão. A ansiedade era muita. O vocalista parecia ter encarnado Araya. Ele, que faz parte do Death Angel. “Raining Blood” e “Black Magic” causaram comoção no público, assim como o cover “Killers”, do Iron Maiden. Homenagens a Paul Di’Anno e Clive Burr. Foram oito petardos. Kerry King estava feliz, com sua eterna presença. Músicas do álbum solo foram executadas.

Blind Guardian. Os alemães se apresentaram em várias capitais brasileiras e, como sempre, foram aplaudidos quando tocaram “Valhalla” e “Mirror Mirror”. O guitarrista Olbrich era aniversariante. Hansi sabe conduzir os fãs. Dessa vez, ele não falou tanto como de costume. Claro que o clima de fantasia fica no ar. Eu não curto a banda, mas reconheço que ela possui público fiel no Brasil.

O Nile é outro grupo que tem público devoto. Riffs furiosos, death metal agressivo, bangers em delírio. As rodas se abriram já na primeira música. Alucinação a cada canção. Som muito alto. Destaque para “Sarcophagus”. Até quem não curte admirou a fidelidade dos fãs.

Outra muito aguardada: o W.A.S.P. estava comemorando os 40 anos do álbum de mesmo nome. Blackie Lawless não canta mais “Fuck Like a Beast” por causa de sua atual crença religiosa. Um telão mostrava imagens do começo da carreira, inclusive do ex-guitarrista Holmes. As músicas mais marcantes foram “I Wanna Be Somebody”, “Love Machine” e “On Your Knees”. O baterista era Aquiles Priester, ex-Angra, que, para quem não sabe, nasceu na África do Sul. Ele foi ao microfone dizer sobre sua paixão por estar no W.A.S.P. “The Headless Children” foi tocada. Um show marcante. Energia rock ‘n’ roll em 1h15 de apresentação.

O Destruction arrastou quem não gosta de Avantasia. Eles estavam comemorando os 40 anos do Infernal Overkill. “Bestial Invasion” pôs fogo no público. Schmier dizia: “Esse é o verdadeiro festival de metal.” Muitas rodas se abrindo. Os gritos agudos continuam. “Curse the Gods”, “Mad Butcher” deixaram os fãs ensandecidos. Foram 15 músicas, sem muita pausa.

Encerrando o evento, tivemos o Avantasia. Tobias Sammet sabe conduzir bem sua plateia, com músicas como “The Witcher” e “Lost in Space”. Jeff Scott Soto era um dos convidados. Segundo informações, eles não empolgaram tanto dessa vez, mas a produção deles sempre impecável. A lista de convidados teve também Eric Martin, Leckremo e Atkins.

Optei pelo Destruction, mas afirmo que, na hora em que eles entraram no palco, a movimentação foi grande.

Fim do evento. Já aguardamos o próximo ano. Infelizmente, não peguei informações das apresentações de Ready to Be Hated, Haken, Hibria, Maestrick, Warshipper e The Heathen Scythe.

EDIÇÃO 2026

A edição de 2026 foi anunciada no telão ao final do terceiro dia, mas ainda sem line-up definido.

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