Música

O que celebrar no Dia Mundial do Rock?

Tradicionalmente, no Brasil, dia 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock

Como de costume, os roqueiros brasileiros (que já nem tem mais cara de bandido, como diria a nossa musa Rita Lee) comemoram o Dia Mundial do Rock em 13 de julho. A data foi escolhida, porque em 1985, durante o festival Live Aid, Phill Collins, que tocou nos dois palcos que apresentavam o festival simultâneamente, sendo um nos EUA e o outro na Inglaterra, expressou o desejo de tornar a data comemorativa, mas sem muito sucesso pelo mundo. Dizem que a data é celebrada apenas no Brasil.

Phill Collins. (Foto: Ale Frata/Live Images)

De qualquer maneira, o Rock merece a homenagem, seja em 13 de julho ou em qualquer um dos outros 364 dias do ano, afinal o Rock ultrapassou a barreira dos acordes de guitarra e se tornou um estilo de vida. É comum ver pais e parentes próximos vestindo seus filhotes com roupinhas dos Rolling Stones, AC/DC, Beatles entre outras mega bandas, com a esperança que o gosto pela música seja hereditário (pena que nem sempre dá certo).

Tom Morello, Prophets of Rage. (Foto: Ale Frata/Live Images)

Em tempos normais, antes da pandemia da COVID-19, festivais eram promovidos pela cidade no mês de julho, para celebrar o Dia Mundial do Rock, como há tempos o CCSP apresentava bandas do cenário independente, por sinal, cenário onde desde sempre encontramos as melhores bandas do estilo, e além disso também, diversos shows comemorativos de artistas já consagrados aconteciam pela cidade.

Atualmente, no Brasil, o Rock anda meio controverso. Em 2018, quando aconteceu aquele protesto por parte do público presente no show do lendário Roger Waters, durante a “US+THEM TOUR” no Allianz Parque em São Paulo, quando ele citou alguns fascistas famosos na história como Putin e Trump e incluiu o então candidato à presidência da república, Jair Bolsonaro, na lista, e dizem que por um erro do operador, no telão apareceu a palavra #ELENÃO, campanha promovida nas redes sociais pelos adversários políticos do atual presidente do Brasil, a polarização política tomou conta do estilo e muitos roqueiros realmente acabaram se contradizendo ou até mesmo mostrando que nada entenderam da história de bandas como Pink Floyd, Rage Against The Machine, Titãs entre muitas outras que sempre contestaram o sistema por meio de suas músicas.

A cantora Sandy, durante a gravação do DVD do Angra, em São Paulo. (Foto: Ale Frata/Live Images)

Independente de qualquer coisa, o Rock, seja como estilo de vida ou musical, está acima de tudo isso e ainda bem que temos liberdade de escolher as bandas que escutamos, gostamos e até vestimos a camiseta.

A todos os leitores do Live Sessions, um ótimo Dia Mundial do Rock

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