Skank e A Turnê da Despedida que já deixa saudades

O quarteto mineiro tem rodado o Brasil para se despedir dos fãs com shows memoráveis

Foto: © Ale Frata/Live Images/Código 19

São Paulo, 21/10/2022 – Espaço Unimed – Passados mais de 30 anos do primeiro encontro, o Skank, quarteto formado por Henrique Portugal, Haroldo Ferretti, Lelo Zanetti e Samuel Rosa resolveu dar uma parada por tempo indeterminado, e a Turnê da Despedida, como foi batizada, anunciada incialmente para o ano de 2020, porém, com o avanço da Covid 19 ela chegou em 2022, e vai além, a banda já tem datas anunciadas para março (18 e 19) de 2023, no mesmo Espaço Unimed, o que promete sim, desta vez ser o final da turnê para os fãs da Capital paulista, mas nunca se sabe.

Quando o sino bateu 22h30, lá estava o Skank pronto para as mais de duas horas de show, num set list recheado de hits, com mais de 30 músicas, entre elas: Eu ainda gosto dela, Dois Rios, Garota Nacional, Jackie Tequila, Te ver, e alguns covers como É proibido fumar e Vamos Fugir.

O público, que esgotou os dois shows do fim de semana na capital, fez seu papel e manteve a participação do começo ao fim, cantando, dançando, rodando camisetas, e fazendo da melhor forma aquilo que uma banda espera, quando está no palco. O reconhecimento.

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SKANK

Foram nove álbuns de estúdio, que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos; três ao vivo e uma coleção de sucessos que não encontra paralelo nas últimas três décadas no país. Foram cerca de 40 hit singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil, 25 em trilhas de novela, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004).

O clima da banda deixa bem evidente que essa pausa na carreira foi na mais amigável das decisões. Minutos antes da banda subir ao palco, eles atenderam a imprensa presente no Espaço Unimed, posaram para algumas fotos e logo em seguida, se abraçaram, e trocaram algumas palavras entre si, como num ritual, que possivelmente vem lá dos anos 1990. Quem tem ou teve banda sabe o que é isso. É aquela adrenalina de quem quer fazer o melhor show da carreira, e que sempre vai dizer, que o melhor show, será o próximo.

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Texto e fotos: Ale Frata