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O Queremos! Festival aconteceu na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, no último sábado

Uma mistura única que vai desde o mestre Djavan, passando pela encantadora magia de Adi Oasis até a explosão do rapper Djonga

Foto: Daniela Barros/Live Images

Rio de Janeiro, 13/04/2024 – Marina da Glória – Mais uma edição do Queremos! Festival que deixa um agradável sabor de quero mais. Com a presença de atrações nacionais e internacionais, o público se despediu satisfeito e aguardando ansiosamente pelas próximas edições, até porque a edição anterior foi debaixo de fortes chuvas. É importante salientar que essa edição, em comparação com as outras, estava mais reduzida, com um palco menor e poucas ativações. 

Queremos! Festival. Fotos: © Daniela Barros/Live Images

O evento teve início às três da tarde, um horário que, para nós da imprensa, foi bastante próximo ao início do espetáculo às três e quinze, o que gerou um pequeno momento de tensão. Contudo, rapidamente tudo se ajustou de forma impecável. O evento não estava cheio, mas a maior parte do público chegou por volta de cinco horas tarde.

Ana Frango Elétrico foi a primeira atração do festival e não deixou barato. De forma tímida, mas ao mesmo tempo com uma força no palco, lembrando diversas vezes da lendária Cássia Eller, abriu os trabalhos demonstrando grande personalidade. Em seguida, Alfa Mist, com uma pitada de jazz, Rubel, com talento inconfundível, mestre Lenine e Marcos Suzano, com o icônico álbum “olho de peixe”, que foi um marco na música popular brasileira.

Um dos nomes do festival que chamou bastante a atenção e a admiração do público após sua apresentação foi a talentosa Adi Oasis, que encantou o público com sua voz e seu domínio no baixo. A cantora trouxe a mistura do funk e do soul para o palco e não deixou ninguém ficar parado. 

Em seguida, Devendra Banhart, Djavan, Djonga e, finalmente, a dj Kenya20hz. Mas, vamos voltar um pouco, pois não poderia deixar de mencionar o mestre Djavan. Antes do início do show, o público já cantava a canção “Eu te devoro” e a ansiedade só aumentava. O pit (espaço destinado à fotógrafos) estava repleto de artistas e convidados. 

Djavan apresentou no palco seu repertório emblemático, singular e envolvente, transmitindo uma energia invejável. Djavan dedicou o espetáculo a todas as minorias, entre eles os povos indígenas e à Ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara.

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