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Summer Breeze, mega festival com fórmula europeia, agrada o público brasileiro

Bandas como Blind Guardian, Finntroll, Accept, Stone Temple Pilots, Crypta, Sepultura e Skid Row, garantiram dois dias de muito som pesado

Foto: Ale Frata/Live Images

São Paulo, 29 e 30/04/2023 – Memorial da América Latina – No último fim de semana, a capital paulista voltou a ser a capital brasileira do som pesado, se é que alguma vez deixou de ser, afinal, no Brasil foi na terra da garoa que tudo começou, lá nos anos 1980 com Walcir Chalas da Woodstock Rock Store, Baratos e Afins do Luis Calanca e a famosa Galeria do Rock. O Summer Breeze Brasil, tradicional festival europeu, fez sua estreia em terras tupiniquins, trazendo um line up de muito respeito para os fãs brasileiros do metal pesado, presente na maioria das bandas, mas teve também Marc Martel tocando Queen, Stone Temple Pilots e o rock mais alternativo, Skid Row e o tradicional hardão de boa qualidade, além da mistura de nacionalidades, com bandas alemãs, finlandesas, australianas, estadunidenses, holandesas, inglesas e brasileiras, claro, muito bem representadas por Sepultura e Crypta.

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Fotos: Ale Frata/Live Images

As apresentações eram para todos os gostos (ou quase todos), mas a predominância foi mesmo do metal pesado, que em meio a tantas vertentes, seria ousado relacioná-las. Para bons entendedores e fãs, é evidente o perfil do festival. A previsão de chuva, pra variar, não se concretizou e tudo aconteceu debaixo daquele sol de outono, com fim de tarde de agradável friozinho.

No sábado, o festival abriu com a banda Voodoo Kiss, do baterista Achim Ostertag, criador do Summer Breeze Festival, na Alemanha em 1997, a fim de ter espaço para se apresentar e acabou virando dono de um dos mais populares festivais da Europa.

Foram muitos shows, a organização divulgou um total de mais de 40, mas nós pudemos destacar e fotografar precisamente 22, entre eles, Accept, Stone Temple Pilots, Brutal Brega, Sepultura, Blind Guardian, Skid Row, Crypta, Lamb of God, Marc Martel e uma união de VIPER e Shaman, em homenagem ao saudoso André Matos. Já no domingo, se apresentaram entre outros, Finntroll, Napalm Death, Kreator, Testament, Avantasia, Stratovarius, The Winery Dogs e Parkway Drive, que literalmente botou fogo no festival, num show de pirotecnia de causar inveja ao Rammstein.

De um modo geral, tudo ocorreu bem, como aparentemente combinado, mas com certeza alguns pontos podem ser melhorados para 2024, já que foi anunciada a segunda edição brasileira do festival. O espaço era muito grande, e com certeza nem todos conseguiram usufruir de tudo que estava à disposição, além dos shows. Outra coisa que pareceu meio tumultuado foram os horários das apresentações, que ficaram muito próximos, às vezes até no mesmo horário, e o palco SUN, que ficava do outro lado da passarela, onde a noite se apresentaram Accept e Stratovarius não estava com boa iluminação, e justamente essas bandas foram as duas headliners deste palco, o que a meu ver deixa o show incompleto, principalmente para que se lembra que na edição do Monsters of Rock, o Accept fez um dos melhores shows do festival, senão o melhor, já que o Motörhead infelizmente não se apresentou por problemas de saúde do saudoso Lemmy, que faleceu ao final daquele ano. Ali também, o cheiro de urina estava muito forte, mas pelo menos não faltaram banheiros químicos, pois não se via filas. As palestras de Bruce Dickinson e Simone Simons, que no sábado surpreendeu até os fotógrafos presentes, fazendo participação especial no show do Apocalyptica, aconteceram no Waves Stage, respectivamente no sábado e no domingo, mas também era um espaço muito distante, o que não animou muita gente a prestigiá-los, afinal se você fosse assistir uma palestra, provavelmente perderia um grande show. Tudo isso tem conserto, e 2024 está logo ali, e torcemos para que o Brasil entre definitivamente na rota do Summer Breeze, porque realmente foi um grande festival, e São Paulo a cada ano que passa se fortalece ainda mais como a casa dos festivais no Brasil. Quem não gostou muito do Summer Breeze foram os vizinhos do Memorial da América Latina, acostumados com shows de pagode e sertanejo que acontecem por ali com frequência, reclamaram publicamente da altura, isso porque eles não estavam nos pits* do Lamb of God e do The Winery Dogs, senão eles iam vem o que era grave batendo dentro do peito.

* pit é o local onde se posicionam os fotógrafos de imprensa credenciados, no início de cada show

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